Reality aborda a vida da policial Flávia Louzada e suas operações no Rio de Janeiro
A terceira temporada do reality "Papo de Polícia", produzido pelo Grupo Cultural AfroReggae, estreia na próxima segunda-feira, dia 22, às 21h15 no Multishow.
O programa, com sete episódios, abordará a vida e a rotina da cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Flávia Louzada.
Filha única, nascida e criada no subúrbio, a policial de 32 anos é filha de militar e atualmente está lotada no 22º batalhão, localizado no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Flávia se formou em educação física, começou a dar aulas inclusive como personal trainer e tomou tanto gosto pela malhação que se dedicou ao fisiculturismo, disputando e conquistando algumas competições.
Mas o fato que iria realmente transformar sua vida ocorreu na noite de 16 de outubro de 1991, quando tinha 11 anos: sua mãe, Maria Helena Louzada, dava aula de história em uma escola na Vila Kosmos e foi assassinada com dois tiros quando saía do trabalho. A suspeita é que o crime tenha sido cometido por um aluno, que havia sido repreendido pela mãe de Flávia dias antes, por entrar em sala de aula armado.
O crime nunca foi solucionado. Ninguém foi preso e, desde então, Flávia mantinha dentro de si um forte sentimento de justiça, não de fazê-la pelas próprias mãos, mas sim na forma da lei: "O tiro que matou a minha mãe fez nascer a policial Louzada", ressalta Flávia.
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| Flávia Louzada, protagonista da série "Papo de Polícia" |
O programa, com sete episódios, abordará a vida e a rotina da cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Flávia Louzada.
Filha única, nascida e criada no subúrbio, a policial de 32 anos é filha de militar e atualmente está lotada no 22º batalhão, localizado no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Flávia se formou em educação física, começou a dar aulas inclusive como personal trainer e tomou tanto gosto pela malhação que se dedicou ao fisiculturismo, disputando e conquistando algumas competições.
Mas o fato que iria realmente transformar sua vida ocorreu na noite de 16 de outubro de 1991, quando tinha 11 anos: sua mãe, Maria Helena Louzada, dava aula de história em uma escola na Vila Kosmos e foi assassinada com dois tiros quando saía do trabalho. A suspeita é que o crime tenha sido cometido por um aluno, que havia sido repreendido pela mãe de Flávia dias antes, por entrar em sala de aula armado.
O crime nunca foi solucionado. Ninguém foi preso e, desde então, Flávia mantinha dentro de si um forte sentimento de justiça, não de fazê-la pelas próprias mãos, mas sim na forma da lei: "O tiro que matou a minha mãe fez nascer a policial Louzada", ressalta Flávia.
Sobre o AfroReggae
Criado em 1993, o AfroReggae nasceu a partir da iniciativa de um grupo de amigos que promovia festas de reggae no Rio de Janeiro, com a liderança de José Junior. O grande sucesso dos eventos impulsionou a criação do AfroReggae Notícias - ARN, um jornal informativo que promovia a valorização da cultura negra e pretendia disseminar o modo de vida da favela. Inicialmente produzido e distribuído voluntariamente pela própria equipe editorial, o ARN nº 0 foi lançado no dia 21 de Janeiro de 1993 e se tornou o marco do nascimento do Grupo Cultural AfroReggae.
O Grupo Cultural AfroReggae foi legalizado ainda em 1993 e já nasceu pensando em oferecer arte e cultura como alternativa de vida para os moradores. Em 1994, começam as primeiras oficinas de percussão, dança afro e reciclagem de lixo em Vigário Geral. Nesses vinte anos, o sucesso e comprometimento da ONG atraíram "padrinhos" e admiradores de peso, como Waly Salomão, Caetano Veloso, Regina Casé, Gabriel O Pensador e Herbert de Souza.
